As deformidades se apresentam de maneira distinta em crianças, adolescentes e adultos.
Sendo assim, o tratamento deve ser individualizado para cada tipo de paciente, cada tipo de curvatura e principalmente, para tratar a queixa de cada pessoa.
Para as deformidades, lançamos mão do uso de monitorização eletrofisiológica, que trata-se de uma equipe que controla, através de eletrodos, todas as funções neurológicas do paciente (sensibilidade e motricidade), o que confere grande segurança ao procedimento.
Em crianças muito pequenas com escoliose congênitas, em geral indica-se um cirurgia para realizar apenas a retirada da vértebra mal formada e fixação de um único segmento da coluna.
Em crianças com escoliose neuromuscular a apresentação é muito diversa, a depender do tipo de doença que possuem (paralisia cerebral, doença genética, miopatias, etc). Muitas vezes nesses pacientes, a cirurgia tem o objetivo de melhorar a respiração, diminuir as infecções respiratórias e facilitar o cuidado com essa criança.
Em adolescentes com escoliose ou cifose idiopática, o tratamento cirúrgico quando indicado, deve ser no sentido de correção da curvatura e equilíbrio do corpo do paciente, a fim de melhorar a estética. Nessas cirurgias, em geral os pacientes ganham altura variando de 3 a 10 cm, a depender do tipo de curvatura.
Em adultos, as escolioses e cifoses tendem a ser mais rígidas e muitas vezes há a necessidade de cirurgias com a retirada de partes da vértebra (osteotomias) para uma correção mais uniforme e anatômica.